domingo, 30 de outubro de 2011

SUCO DE SURUCUCU COM CASCAVEL

já me sinto leve, querido.
mas, te ver foi bem assim
o ar faltou em mim.
se pouco ar ou pouco peito,
sei mais não,
não vi os teus defeitos.
todos o sentidos verdadeiros.
virei brinquedo nas tuas mãos.
desde então são dias de azia,
se acordo, há fome; se não,
em outros, uma fastil de secar.
pra que tanto tempo no ponteiro do meu relógio?
pra que todas as outras pessoas nessa cidade?
pra que vestido de seda, unhas feitas e menstruação?
pra que tantas perguntas na minha cabeça?
se nada tem explicação,
você com ela e eu em vão.

Olhar del Esfinge

Pra me ninar, de todas as vozes,
tem melodia só a tua.
Na chuva, tem palavras, que
os pingos são ausências a cair.
Uns minutos depois o sol
sorri para ele passando e se Pôs
a vontade de novidade destruindo.
Sede ou Fome passo não!
ou três poemas,
ou talvez você vire da minha vida inteira piração.
verde olhar solar que me devora.
Amanhã ele volta...

domingo, 23 de outubro de 2011

fogo de ralampeijo:

fogo de relampeijo
é aquele que passa,
depois do primeiro beijo!

sábado, 15 de outubro de 2011

cebola doce feito bolo de rolo

já nasci com duas pernas.
e ainda assim é possível
me vira de ponta a cabeça.
quem sabe é hoje?
que o azeite vira leite.
bem pelo bem, mal pelo mal, fatal!
o mundo é dual.
xiita, não! transcendental.
fanatismo é coisa do baixo astral!

come back another day! (she gonna make it a mess)

Sinto que cometi mais um erro
Deixei alguém acreditar em você,
Agora, eu tenho que te deixar.
Deixar passar e deixar viver.

Foi  você quem deixou claro,
Qualquer um, em seus melhores dias,
Diria que sou mais forte do que você pensa.
Não tenho nenhuma doença!

Porque achar que pode ser tão fácil?
Você é bom mas, não é mágico!!!
 Então sejamos logo práticos!?

Mantenha distância, não preste atenção em mim.
Porque, hoje, quem se fingir de morto
Amanhã ainda vai me dar a pata.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um forte sabor de amargor

Beije os meus olhos ou cuspa se quiser.

Você não está fugindo de uma qualquer.

Eu tenho a minha estória e tenho o meu mundo,

dentro disso não fomos menos de um segundo.

Guarde estas palavras! leia se quiser!

Humilhação é onde estou,

então por que vir atrás de mim?

Se quando estávamos juntos foi incapaz de

me tratar ao menos como mulher?

Então minta que me ama e nunca que me quer.

Isso nem me importa, agora.

Mas, isso foi que aprendi com você.

Deixei teu caminho, deixei! deixei!

Nunca quis conversa, nunca quis meu mundo.

Deixe minha vida de um vez, seu vagabundo!

Agora...quem será você? isso nem me importa.

Já sei do que sei. Se é isso que és,

Sem mais um lamento! eu seguirei...

E se estive realmente envolvida,

eu quis saber, qual foi o seu medo?

Porque eu sinceramente acho que nosso

pior inimigo foi seu próprio umbigo,

ou sua cabecinha?

É claro que eu jamais cairia nessa, idiota!

Só mais uma coisa: não chorei

e como você bem sabe, não fiz questão,

cortei o fio da ação e só!

Não pergunte por mim,

nem bata na minha porta,

Hoje é meu aniversário e não o seu.

Meu presente é saber que amargo é você e não eu.

sendo bem sincera, nunca te disse nada disso

porque não quis e porque sem dúvida

esta seria nossa reconciliação!

e eu não quero mais você...


domingo, 9 de outubro de 2011

13.05.2010

Hoje eu vim falar de coisas divertidas:
coisas até batidas,
que ficam escondidas
por serem do momento presente.
e ficam esquecidas no banal,
no ranger dos dentes.
falo de perguntas sem respostas,
perguntas com respostas,
e até aquelas que,
não queremos saber a resposta,
mas ousamos perguntar.
de gargalhadas invertidas.
dos pulos da vida.
de braços dispostos a se abraçar.
de sorrisos sem falsidades.
novas caras, novas amizades.


domingo, 2 de outubro de 2011

Outros Críticos: teatro: Ser, o não-ser [grupo capibaribe negro]

Outros Críticos: teatro: Ser, o não-ser [grupo capibaribe negro]: Concebida pelo grupo Capibaribe Negro, em 2009, e dirigida por Pedro Cardoso, a peça Ser, o não-ser está finalizando a sua temporada d...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Pedaços

Aqui eu postaria
pedaços de manias,
que assisto sem parar.
pedaços de lobotomias
de Chicos e Capibas.
Pedaços que não se dividem
ou se podem contar.

domingo, 4 de setembro de 2011

Uma estória cacofônica.

Eu tinha um Caso, casoal, ocasionalmente às quartas-feiras, quatorze e quarenta da tarde. Há quatro anos, nos encontrávamos no Hotel Calypso, que fica a umas quadras da casa de Felipe Casado. Um dia, por acaso Cassine, a cantora crente amiga da cônjuge, me viu em Caracas quando caçávamos cascavéis eu e meu Co-cônjuge. A cabulosa da Cassine reconheceu meus cabelos cacheados no chapéu enquanto estávamos de costas na cafeteria, ela nos encarou enquanto comíamos caranguejo, a coisa ficou crítica, nessa situação não poderíamos continuar, decidimos e acabamos. convenci-lo a voltar desde que o cafajeste do Carlos realizasse um capricho meu, que foi ter crianças: Camila, Carmem e Carlos Jr e cachorros: 4 Cocker Spaniels. Afinal eu não queria só cassete, comprei muita catuaba para ele nessa época, o problema é que catuaba dá uma caganeira e um cacuete muito carismático nos homens eles ficam catucando as catotas toda hora. Além disso eles ficam carentes demais. Depois, me deram uma receita de caldo de castanha de caju-caralho e ele melhorou. O que mais me encantou foi quando ele prometeu que compraria uma casa para mim e eu marquei no calendário do NE TV, ele só comprou porque ficou sabendo que levei uma cantada de um campeão de karatê, ele fez o cara engolir um cabide e cagar um cata-vento pelo cu. Que casarão de campo em Casa Cadiado para nossa família ele comprou. E comemos coco em cassinos clandestinos para sempre!